NOVEMBRO 2019 - NOVIDADES
Casal de Ventozela lança primeiro espumante
Feito 100% da casta Avesso, a primeira edição do Casal de Ventozela Extra Bruto chega às prateleiras a tempo de brindar à época festiva que se aproxima.
O projeto saiu finalmente da adega: Casal de Ventozela, produtor familiar localizado na pequena freguesia de Mogege, em Vila Nova de Famalicão, na sub-região do Vale do Ave, acaba de apresentar o seu primeiro espumante, elaborado totalmente a partir da emergente e desafiante casta Avesso. O Casal de Ventozela Extra Bruto 2015 foi desenhado com o objetivo de criar um espumante com uma enorme capacidade de evolução e envelhecimento em garrafa, recordando o potencial esquecido da região. Elaborado pelo Método Tradicional, primeira fermentação foi feita em cubas de inox a baixa temperatura, durante 12 meses, sendo depois o vinho engarrafado em outubro de 2016. Em maio do ano seguinte, e após 20 meses de espumantização, procedeu-se ao Degorgement, estagiando por mais 12 meses em garrafa até poder ser consumido.
E porque os olhos também bebem, para esta estreia, foi escolhida uma elegante garrafa em formato Borgonha, que ostenta um sofisticado e minimalista rótulo preto texturado. Já se encontra disponível em garrafeiras selecionadas de todo o país, com distribuição exclusiva da OnWine Nacional. PVP indicado pelo produtor 14,90€
AGUARDENTE ADEGA VELHA, AGORA COM DUPLO ESTÁGIO
A mestria de várias gerações reúne o melhor do saber e da tradição no lançamento de um produto com um perfil diferenciador: a Aguardente Adega Velha Duplo Estágio.
Com uma história única, a aguardente Adega Velha, uma das mais antigas aguardentes vínicas de vinho verde, reconhecida pela tradição e experiência na produção de aguardentes de elevada qualidade, lança agora uma nova gama na marca – a Adega Velha Duplo Estágio. A aguardente Adega Velha Duplo Estágio vem contribuir para reforçar a imagem de qualidade da Adega Velha, aumentar a sua notoriedade e relevância junto do consumidor, dinamizando a vertente de inovação numa marca que, em 2015, apresentou uma nova gama com lançamento de três aguardentes únicas: 6 Anos Reserva, 12 Anos XO e 30 Anos.
Após um longo repouso de 12 anos em cascos de carvalho da região de Limousin, a aguardente Adega Velha Duplo Estágio faz um estágio final de um ano em cascos Vale D. Maria, marca de referência na categoria do Vinho do Porto. O resultado é uma aguardente distinta que, preservando a sua suavidade e aroma originais, desenvolve um carácter único.
PVP Recomendado: Adega Velha Duplo Estágio – 49,99€
Três Bagos Grande Escolha tinto 2015, nova colheita do topo de gama da Lavradores de Feitoria
O produtor de vinhos do Douro Lavradores de Feitoria apresenta a nova colheita do seu topo de gama, um vinho produzido apenas em anos excepcionais. Falamos do ‘Três Bagos Grande Escolha tinto 2015’ (€35,00),
feito a partir da mistura de castas autóctones rigorosamente seleccionadas e provenientes de Vinhas Velhas – neste caso, com mais de 60 anos –, este vinho remete para a valiosa tradição da feitoria dos vinhos de lote.
Após a vindima e a escolha criteriosas das uvas, é dado lugar à fermentação em lagar tradicional e em balseiros de carvalho com maceração prolongada. Por sua vez, o estágio é feito, durante 14 meses, nas melhores barricas novas de carvalho francês e mais equilibradas, para que resulte num lote sublime e com capacidade de maturação.
Créditos: Gonçalo Villaverde
De lembrar que a marca ‘Três Bagos’ representa a essência da Lavradores de Feitoria, na medida em que se tornou na marca agregadora de vários pequenos produtores, proprietários de quintas espalhadas pelas três sub-regiões do Douro – Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Por outras palavras, reflecte a união dos quinze ‘lavradores de feitoria’, designação que, em 2000, deu corpo a esta empresa que, deste modo, respeita fortemente a tradição dos vinhos de lote, um património único do Douro que quer ver preservado.
Nova colheita do DOC DOURO Kopke Vinhas Velhas 2015.
O Kopke Vinhas Velhas 2015 é um vinho elaborado a partir do património de vinhas velhas, com mais de 80 anos, da Quinta de S. Luiz (Cima Corgo). Em edição exclusiva e numerada de 2.362 garrafas. Apenas elaborado em anos em que as vinhas velhas relevam qualidade excecional, este Kopke Vinhas Velhas 2014 (PVP: 48,00€) sucede à edição de 2014.
Quanta Terra Golden Edition: a era Douro dos brancos portugueses
A segunda edição de um vinho que nasceu de um (feliz) acaso confirma a aposta de sucesso do produtor Quanta Terra no lançamento de vinhos brancos de idade.
Em 2011, Celso Pereira e Jorge Alves, os enólogos responsáveis pelo projeto Quanta Terra, resistiram à corrente que marcava a região do Douro e decidiram começar a reservar, todos os anos, nas suas melhores barricas, cerca de mil litros do vinho destinado à produção dos brancos da casa. Seis anos mais tarde, numa prova ocasional, redescobriram estes lotes e ficaram surpreendidos pela sua elevada qualidade, resultado de uma excelente evolução no tempo.
Depois do sucesso do primeiro lançamento no ano passado, colheita de 2011, chega agora ao mercado a edição especial Quanta Terra Golden Edition Branco 2012. Elaborado a partir de um blend das castas Gouveio (50%) e Dorinto, Donzelinho e Boal (50%), oriundas de vinhas plantadas no Planalto de Alijó, a cerca de 650 metros de altitude, em solos de transição entre xisto e granito, o grande segredo deste vinho está no paciente estágio a que foi submetido. Durante 6 anos, repousou em barricas usadas de carvalho francês, com capacidade para 228 litros.
O Quanta Terra Golden Edition Branco 2012 fica ainda marcado pela produção minúscula, que se traduz em apenas 2380 garrafas de 0,75L e 60 garrafas em formato Magnum disponibilizadas ao mercado com distribuição exclusiva da OnWine Nacional. PVP: 60,00€
Gloria Reynolds 2009: arte e tradição, uma década depois
A nova colheita de um dos vinhos mais exclusivos do Alto Alentejo, o Gloria Reynolds Art & Tradition, da emblemática adega alentejana Reynolds Wine Growers, é apresentada 10 anos depois da vindima. No ano de 2009 foram apenas produzidas 5.000 garrafas, todas numeradas.
A história da família Reynolds em muito se relaciona com a própria história do Alentejo. Em 1850 instalam-se definitivamente na região, primeiro como pioneiros da indústria da cortiça, mas sempre atraídos pelo seu potencial para a produção de vinho de elevada qualidade. Robert Reynolds, patriarca da família, foi o impulsionador do negócio, passando, anos depois, a sua paixão pela terra e pelo vinho ao seu filho Robert Rafael e neto Carlos.
Já no novo século, em 1911, Carlos Reynolds tem uma primeira filha, Gloria Reynolds, mãe do atual viticultor do projeto – Julian Reynolds. Inspirado pela história do seu avô, bisavô e trisavô, que marcaram não apenas a história da produção de vinhos no Alentejo, mas também dos vinhos em Portugal, Julian decide recuperar o rótulo Reynolds, perdido nos anos 70, em honra da sua mãe e de todos os seus antepassados que viveram na região.
Nascia assim o homónimo Gloria Reynolds, um vinho que tem como missão traduzir a paixão da família Reynolds pelas terras do Alentejo, pela casta Alicante Bouschet (introduzida pela primeira vez em Portugal por Robert Rafael Reynolds e seu irmão John) e o terroir especial da herdade da Figueira de Cima, influenciado pelo micro-clima da Serra de São Mamede.
Produzido pela primeira vez em 2002, colheita à qual sucederam as de 2004, 2005, 2007 e 2009, esta última apresentada agora ao mercado, o Gloria Reynolds é elaborado a partir de um blend das castas Alicante Bouschet (50%) e Trincadeira (50%), num conjunto marcado pelos taninos firmes, frescura exuberante e enorme potencial de envelhecimento. A prová-lo está o estágio mínimo de 5 anos em garrafa antes de chegar ao mercado.
A par do perfil único e distinto, o lançamento do Gloria Reynolds 2009, uma década depois da sua produção, fica também marcado pelos expressivos 95 pontos atribuídos pelo crítico Mark Squires (Robert Parker), que, entre muitos elogios, destacou a sua “surpreendente frescura”. A distribuição no mercado nacional é exclusiva da Heritage Wines. Para mais informações, consultar: www.reynoldswinegrowers.com e www.heritagewines.pt.
PVP: 49,00€
Novidades Costa Boal
Os cinco vinhos Costa Boal que agora chegam ao mercado refletem a aposta deste produtor de Trás-os-Montes e Douro em vinhos topo de gama.
Comecemos pelo legado e história, o Costa Boal Very Old Port. Tesouro guardado durante sucessivas gerações na adega da família, na aldeia de Cabêda, Alijó, este Tawny muito velho não tem registo escrito do seu percurso, mas é provável que possa incluir partes de lotes de Vinhos de Feitoria, os melhores do vinho fino do Douro como é, ainda hoje, conhecido o Vinho do Porto guardado pelos viticultores locais nas suas adegas no Douro. Sabe-se, no entanto, que este Porto agora engarrafado é quase centenário.
Mantendo o foco no Douro e no Costa Boal Homenagem 2011, tinto Reserva de ano mítico, 2011, rótulo em memória ao pai Augusto Boal, viticultor e pequeno produtor no Douro, que tem a particularidade de ser originário de uvas colhidas em vinha da aldeia de Cabêda, Alijó. União harmoniosa e única, portanto, entre concentração (do ano) e frescura (do lugar com altitude e afloramentos graníticos), apurada pelo refrescamento (15%) com dois vinhos varietais de 2017, Tinto Cão e Sousão, dos quais, aliás, se falará no futuro próximo.
Para completar a homenagem, António Costa Boal vai doar 10 por cento da receita deste vinho ao Centro Social de Vilar de Maçada, num gesto de solidariedade que vem de encontro à tradição familiar de contribuir socialmente para o bem-estar na terra natal.
Outra edição especial e topo de gama Costa Boal, o Palácio dos Távoras Gold Edition 2016, é um blend feito na vinha, seleção de uma parcela específica da vinha velha em Chelas, Mirandela, Trás-os-Montes. Como é habitual nas vinhas antigas da região, a diversidade de castas plantadas não é distribuída uniformemente, resultando parcelas com perfil diferente umas das outras. É o assumir de uma dessas manchas – no caso, com predominância de Alicante Bouschet, Baga e Touriga Nacional.
Igualmente da Quinta dos Távoras, o novo Bastardo 2018 da Costa Boal, casta com tradição nas vinhas da região, o Flor do Côa Reserva branco 2018 era a referência em falta no portefólio Costa Boal, fazendo par com o Flor do Côa tinto Reserva. Este novo branco Costa Boal é feito a partir de uvas colhidas na Quinta da Pia, Murça, teve fermentação espontânea e um mínimo de intervenção em adega, numa atitude ousada e na linha do espírito do projeto Costa Boal. Todos os vinhos têm a assinatura do conceituado enólogo Paulo Nunes.
Flor do Côa Reserva branco 2018 - PVP: 16 euros
Produção de 2000 garrafas.
Palácio dos Távoras Bastardo tinto 2018 - PVP: 18 euros
Produção de 1700 garrafas.
Palácio dos Távoras Gold Edition 2016 - PVP: 90 euros
Produção de 1145 garrafas 0,75 l e 115 magnuns.
Costa Boal Homenagem 2011 - PVP: 100 euros
Produzidas 3000 garrafas.
Costa Boal Very Old Port - PVP: 1240 euros
Produzidas 200 garrafas.
Ribafreixo Wines, nova edição do topo de gama Herdade do Moinho Branco Alicante Bouschet
Depois do sucesso ditado pela primeira colheita (2014) do Herdade do Moinho Branco Alicante Bouschet, é altura de o produtor da Vidigueira brindar-nos com a nova colheita de 2015, que promete surpreender neste Natal e fazer as delícias dos amantes de vinho.
Herdade do Moinho Branco Alicante Bouschet 2015 é uma edição limitada de 3804 garrafas e é um reforço da forte aposta nesta casta tinta tão especial no Alentejo. A qualidade ímpar e o carácter excecional que a colheita de 2014 proporcionou foi o mote perfeito para a Ribafreixo lançar, em Outubro de 2018, o seu primeiro monovarietal tinto. A qualidade nesta nova colheita de 2015 supera agora as expectativas do produtor, revelando um vinho poderoso e sedutor, fermentado em barrica, com 18 meses de estágio em barricas de carvalho Francês, seguindo-lhe um estágio de garrafa num total de 26 meses.
Esta referência está disponível em caixas de 3 garrafas, faz parte do Catálogo de Natal da Ribafreixo e pode ser adquirida nas duas lojas do produtor em Loulé e na Vidigueira, assim como de norte a sul do país através dos clientes locais.
PVP garrafa 750ml: 36,75€
Syrah da Discórdia, uma história de vinha de Mértola
O novo Syrah da Discórdia reafirma o espírito descontraído e irreverente do projeto de vinhos da Herdade Vale d´Évora e estreia uma nova gama da casa, com vinhos monovarietais diferentes todos os anos. Sempre presente o ADN do Baixo Alentejo, quente e seco, também os novos blends Reserva Discórdia revelam uma história de vinha com muita personalidade.
Créditos: Ricardo Palma Veiga
Têm o ADN do Baixo Alentejo, quente e seco, mas igualmente a especificidade da vinha de onde se colhem as uvas de que são feitos, na Herdade Vale d’Évora. O novo Syrah da Discórdia é disso exemplo. A casta internacional, bem-comportada e estável, está plantada em dois hectares da vinha e mostrou-se, em 2017, muito equilibrada, revelando ser um bom momento para alargar o portefólio dos vinhos Discórdia.
É uma gama de monovarietais que se inicia e que pretende ser diferente todos os anos, dependendo do comportamento das diferentes castas no ano agrícola em causa.
“Acreditamos e gostamos muito dos blends de Mértola, mas também gostamos da surpresa que as castas em extreme podem criar e por isso decidimos escolher, em cada ano, a varietal mais prometedora para integrar a gama”, explica o enólogo da Herdade Vale d’Évora, Filipe Sevinate Pinto.
Ao Syrah, junta-se o primeiro Discórdia Reserva branco 2018, um ano “espetacular” para os brancos da herdade, dispara Filipe Sevinate, e dos “melhores de sempre em Mértola”. Branco de lote com predominância da casta Arinto, este é um vinho “muito completo, fresco, cheio e estruturado” e que “tem mais coisas a acontecer para além da fruta direta”, especifica o enólogo. “Não podíamos ter melhor ano para o lançamento do Reserva branco da marca”, conclui.
A maturidade da vinha, plantada em 2009, começa a revelar-se igualmente noutro vinho de continuidade do portefólio, o Reserva tinto Discórdia, um lote que integras as castas Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Syrah.
Colheita equilibrada e com grau alcoólico (14,5%vol) um pouco abaixo da edição anterior, o Reserva tinto 2017 mantém, no entanto, a nota de secura, muito característica do terroir de Mértola.
Discórdia Reserva branco 2018 - PVP: 17 euros
Produzidas 1500 garrafas.
Discórdia Reserva tinto 2017 - PVP: 17 euros
Produzidas 3500 garrafas.
Syrah da Discórdia 2017 - PVP: 13,5 euros
Produzidas 1000 garrafas.